sexta-feira, 17 de abril de 2015

Da solidão... e do amor!

Um caminhante solitário é frequentemente uma figura enigmática, que esconde todo um universo de vivências, de dores e alegrias, camufladas num olhar ausente, no silêncio do caminhar isolado. Qual John Wayne saído de um filme do John Ford, misógino, de cigarro na boca, botas empoeiradas, de porte homoerótico, ou um qualquer samurai do Akira Kurosawa, de honra incorruptível, destemido, sem medo, porém reservado (insulado…), o homem tímido esconde um semblante fascinante ausente, e simultaneamente Belo… voltei a me apaixonar… a solidão dos outros atrai-me…!
Agarrei-me a uma adoração platónica, num ritual quase pop, de uma imagem que me persegue, qual estrela de cinema emoldurada na parede, causa de suspiros, ritmos cardíacos acelerados, e lágrimas derramadas. Porquê?! Empatia com a solidão do outro? Atração pelo inalcançável? O inatingível torna-se cobiçável, o desejo comanda a razão, e o sonho sobrepõe-se à realidade!





Hood







"I'm So Lonesome I Could Cry"

Hear that lonesome whippoorwill
He sounds too blue to fly
The midnight train is whining low
I'm so lonesome I could cry

I've never seen a night so long
When time goes crawling by
The moon just went behind the clouds
To hide its face and cry

Did you ever see a robin weep
When leaves begin to die?
Like me, he's lost the will to live
I'm so lonesome I could cry

The silence of a falling star
Lights up a purple sky
And as I wonder where you are
I'm so lonesome I could cry


Hank Williams




*posted by Hood

Sem comentários:

Enviar um comentário